CÃES DESAFIAM DIARIAMENTE O TRABALHO DOS AGENTES DE LEITURA DA SANASA

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Se por um lado o trabalho dos agentes de leitura traz vantagens, como conhecer a cidade inteira e criar laços de amizade com moradores, por outro apresenta um risco diário: o de ataque de cães. Todos os dias eles percorrem quilômetros a pé, sempre atentos para não serem surpreendidos por algum cachorro, mas nem sempre dá tempo.

O agente de leitura Eronildo Rodrigues recorda dos momentos de pavor que passou ao ser atacado, de surpresa, por um cão pitbull. “Estava fazendo a leitura em um condomínio, quando me deparei com o cachorro, ele já estava em cima de mim”, relata o funcionário da Sanasa, que na hora tentou se defender com o equipamento de leitura da fatura de água. Mesmo assim, teve vários ferimentos na mão. “Só não levei ponto porque o especialista me disse que era melhor para cicatrizar”.

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Em 2022, a Sanasa registrou três ataques de cães com mordidas. Neste ano, até agora, o número de incidentes já é o mesmo que o registrado no ano passado. O tempo médio de afastamento do trabalho, nesses casos, é de dois dias.

Os cachorros são os principais, mas não os únicos vilões. Animais peçonhentos como aranhas, escorpiões e cobras, além de abelhas, marimbondos e vespas, também representam perigo aos agentes de leitura. No ano passado, foram registrados dois ataques de insetos, sendo um de abelha e o outro de marimbondo. Neste ano, até agora, um caso de marimbondo foi relatado.

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Legislação – Manter o cão afastado da calçada com barreiras físicas não é apenas uma questão de bom senso, mas também um dever da população, conforme determina a Lei Municipal 5.449 de 2017. A lei estabelece que os proprietários ou responsáveis mantenham seus cachorros afastados de muros, cercas, grades e portões próximos a campainhas, medidores de água e de luz, bem como caixas de correspondências, para impedir ameaça, agressão ou qualquer acidente envolvendo transeuntes e funcionários de empresas prestadoras de serviços.

Os donos dos imóveis são ainda obrigados a instalar placas de advertência, em local visível ao público e de tamanho legível, com mensagens que identifiquem a presença e periculosidade do animal. O não cumprimento resulta em advertência formal estabelecendo prazo para adequação ou em multa de 140 UFICs (Unidade Fiscal de Campinas). Caso haja descumprimento, é aplicada uma multa de 20 UFICs por dia até a efetiva adequação.



P-A - 25/05/2023



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