ESGOTAMENTO SANITÁRIO EM CAMPINAS

TRATAMENTO DE ESGOTO

O sistema de esgotamento sanitário da SANASA atende atualmente 96,3% da população urbana de Campinas. Coleta e afasta o esgoto de 334,4 mil ligações através de 4.480 km de redes, emissários e interceptores, 103 Estações Elevatórias de Esgoto – EEE e adequado tratamento em uma infraestrutura que conta com 22 Estações de Tratamento de Esgoto - ETE, destacando-se a EPAR – Capivari II - Estação Produtora de Água de Reúso que possui tratamento terciário de esgoto (referência setembro/2020).

O município de Campinas está dividido em 3 (três) bacias naturais de esgotamento: Atibaia, Quilombo e Capivari (Figura 1), que foram subdivididas em 15 sistemas de esgotamento (Figura 2) constituídos por redes coletoras, coletores troncos, interceptores, emissários, estações elevatórias e estações de tratamento de esgoto.

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Ao longo dos anos, a SANASA vem empreendendo grandes esforços e investindo maciçamente para alcançar os 100% de esgoto tratado. As Estações de Tratamento de Esgoto em operação colaboram diretamente para a melhor qualidade de vida da população e ambiental de Campinas, uma vez que a existência do saneamento está diretamente ligado à saúde e à qualidade dos corpos d’água.

As Estações de Tratamento de Esgoto estão distribuídas nas três bacias de esgotamento. A tabela 1 elenca todas as unidades em operação com seu respectivo ano de início de operação e capacidade de tratamento que possuem.

Em breve a Estação Produtora de Água de Reúso - EPAR Boa Vista entrará em operação, representando mais um marco no saneamento em Campinas.

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A tecnologia empregada nas estações é diversificada, onde os processos de tratamento atingem nível secundário com exceção da Estação Produtora de Água de Reúso EPAR – Capivari II que tem implantado nível terciário de tratamento, além da ETE Capivari I que possui câmara anóxica para remoção de nitrogênio.
A seguir descrevem-se as tecnologias adotadas em cada ETE e na EPAR:

  • ETE Piçarrão - Reatores UASB seguido por Lodos Ativados e Decantação;

  • ETE Samambaia - Lagoas Aeradas de Mistura Completa e Decantação Secundária;

  • ETE Santa Mônica - Reatores UASB seguido de Lodos Ativados e Decantação Secundária;

  • ETE Arboreto, ETE Terras do Barão e ETE San Martin - Lodos Ativados por Bateladas (ETE San Martin possui desinfecção);

  • ETE CIATEC - Lagoa Aerada seguida de Lagoa Aerada Facultativa e Sedimentação;

  • ETE Mirassol - Lodos Ativados por Aeração Prolongada em fluxo contínuo e Desinfecção;

  • ETE Anhumas e ETE Sousas - Reatores UASB seguido de Floculação Química e Flotadores (ETE Sousas possui desinfecção);

  • ETE Barão Geraldo - Reatores UASB seguido de Filtros Biológicos Percoladores e Decantação Secundária;

  • ETE Capivari I - Reatores UASB seguido de Câmara Anóxica, Filtro Biológico Aerado Submerso,

  • ETEs Bosque das Palmeiras, ETE Vila Reggio, ETE Eldorado, ETE Bandeirante e ETE Icaraí - Tanque Séptico seguido de Filtro Biológico Anaeróbio de Fluxo Ascendente (ETE Eldorado possui desinfecção);

  • ETE São Luis e ETE Nova América - Sistema Compacto composto por Reatores Anaeróbios seguidos por Filtro Aerado Submerso e Decantador Secundário (ETE Nova América possui desinfecção);

  • ETE Abaeté e ETE Taubate - Sistema Compacto composto de Tratamento Primário Quimicamente Assistido, Filtro Aerado Submerso de Mídia Livre, Filtro Aerado Submerso de Mídia Fixa e Decantador Secundário;

  • ETE Parque das Constelações - Lodos Ativados com aeração prolongada combinado com tratamento Físico- Químico e desinfecção.

  • EPAR – Capivari II - Lodos Ativados com remoção de nitrogênio e fósforo seguido de Membranas Filtrantes.

O monitoramento das ETEs é realizado frequentemente através de amostragem periódica onde as análises são realizadas em laboratório de efluentes próprio da SANASA e em laboratório contratado. Os efluentes tratados atendem à legislação ambiental vigente e são acompanhados pelo órgão ambiental responsável.

Com relação ao panorama atual de escassez hídrica que a região enfrenta, é preciso enfatizar que a SANASA, dentre as muitas ações de combate ao desperdício e consumo consciente, além do sistema de controle de perdas no abastecimento de água, possui um importante produto que pode auxiliar no gerenciamento da crise hídrica. A ÁGUA DE REÚSO, produzida na EPAR – Capivari II possui qualidade elevada e pode ser utilizada em fins menos nobres como irrigação paisagística, lavagem de pátios e ruas, combate a incêndios, alguns usos industriais, entre outros.



TS - 14/10/2020



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