SANASA RECEBE LÍDERES DE ASSOCIAÇÕES DE BAIRROS DA REGIÃO SATÉLITE ÍRIS

Na última quinta feira, 22 de dezembro, a Sanasa, representada pelo Chefe de Gabinete Carlos Artioli e equipe técnica, receberam, na sede da empresa, representantes de associações de moradores da região Satélite Íris. O objetivo foi o acompanhamento, solicitado pelas lideranças das áreas do Satélite Íris, do andamento de projetos de saneamento de responsabilidade da Sanasa.

Na ocasião, foram-lhes apresentadas as fases dos respectivos projetos, acompanhadas da respectiva especificidade técnica que lhes dá parâmetros. Foi observado que planejamentos anteriores necessitaram de substanciais modificações, uma vez que a realidade prática da região transformou-se velozmente: houve ocupação desordenada e lotes irregularmente ocupados por edificações estariam situados em áreas em que a execução de projetos da Sanasa ficou dificultada e/ou inviabilizou-se, ao menos antes que ações que estão no âmbito do Poder Público Municipal – como o deslocamento dos ocupantes – sejam adotadas.
Especificamente no caso da sub-bacia 1, da região Satélite Íris, a Sanasa reafirmou as razões que teriam levado a novo um processo licitatório, bem como a consequente elevação no volume de investimentos necessários, para que seja executada a rede de esgoto: o solo é sedimentar, considerado quase uma ‘rocha’, o que exige procedimentos diferenciados, para que seja efetuada a sua perfuração. A boa notícia fica por conta de um novo projeto incluir a sub-bacia 2, totalizando 15 mil metros de rede.

É consenso que a execução das obras dar-se-á por etapas e que a execução será iniciada a partir de áreas em que a situação já esteja regularizada e em que os projetos já se encontrem em fase mais adiantada.
Se Satélite Íris 2, 3 e 4 já possuem projeto básico e projeto executivo aprovados, faltando apenas termo de execução, a ser submetido à Cetesb, a situação do Bairro Jardim São Judas Tadeu ainda requer tempo de espera maior. O projeto básico encontra-se em fase de elaboração, ainda não há projeto executivo e, portanto, não pode ser encaminhado o processo de licitação. Foi identificado que não há problemas de ocupação irregular de lotes nessa última região, porém, há entraves relativos a terrenos particulares, pois há pendências relativas a pagamento de taxas municipais, bem como incongruências no que se refere ao respectivo registro de propriedade, em alguns casos em estudo.

Também foi exposta com total transparência, pela Sanasa, a dificuldade em solucionar problemas relativos às redes de esgoto, em localidades em que se pressupõe realização de drenagem, anterior ao asfaltamento o qual, por sua vez, deve ser realizado após intervenções relativas às redes de esgoto. Foi constatado que há áreas de piçarra, que se apresentam como desafio a mais – em função da dificuldade de drenagem e da direta dependência de ações dessa natureza em relação às condições climáticas e o respectivo volume de águas de chuvas, em determinadas épocas do ano, que são impeditivas à realização de obras.