Ocorrido nesta terça-feira, 13 de março às 09h30, o depoimento do presidente da Sanasa Marco Antonio dos Santos foi avaliado como positivo pela comissão de vereadores, que analisa possíveis irregularidades de projeto na obra de construção da Estação Elevatória de Esgoto – EEE 4 no Jardim Itaguaçu.
Compareceram à Câmara, além do presidente e do diretor técnico Augusto Carlos Vilhena Neto, os gerentes de planejamento e projetos, Rovério Pagotto Junior, e obras, Sidney Ramos, que auxiliaram nos depoimentos com dados técnicos do projeto.
O vereador Campos Filho, presidente da Comissão de Constituição e Legalidade foi o tomador dos depoimentos, que para o presidente da Sanasa, Marco dos Santos foi muito importante para esclarecer as duvidas do legislativo e resgatar a imagem da empresa, pois esta é a principal meta desta nova diretoria levar a empresa de economia mista ao patamar de respeito e admiração pela população de Campinas. “ Nós estamos tomando todas as medidas cabíveis para que nada mais desabone a imagem da Sanasa. O que a gente menos quer hoje é algum procedimento feito por esta nova diretoria, pela administração que desabone a Sanasa. Pelo contrario, a gente quer que a Sanasa volte a ser respeitada e admirada pela população da cidade.” disse o presidente.
Durante 1h30 o presidente da comissão vereador Campos Filho, questionou sobre o possível abandono da obra da Estação Elevatória de Esgoto – EEE 4 do Jardim Itaguaçu, questionando o valor da obra que erroneamente foi divulgado em R$ 70 milhões, sendo que este valor geral se refere a toda a obra do PAC 1, que inclui obras de pavimentação, Drenagem, construções de moradias (Jardim Marisa), Equipamentos Urbanos, entre outras obras da Prefeitura Municipal e o sistema de Esgotamento sanitário Nova América ( redes coletoras, interceptores, EEE, linhas de recalque e Estação de Tratamento de Esgoto ) obras da Sanasa. Deste pacote o valor correspondente a Sanasa para o sistema Esgotamento Sanitário Nova América foi de R$ 26 milhões.
O presidente Marco dos Santos, explicou para o vereador Campos Filho, que devido aos problemas estruturais na obra da EEE 4, e o envolvimento da empresa SAENGE - Engenharia de Saneamento Ambiental e Edificações LTDA., nos escândalos de corrupção, tornaram inviável a manutenção do contrato com a empresa, que foi rescindido unilateralmente, e que uma nova licitação esta em processo, para que a obra seja concluída.