“Inclusive, alguns processos na Sanasa não são possíveis sem auxílio da automação. Na Estação de Produção de Água de Reúso (Epar), por exemplo, o sistema de ultrafiltração não tem como ser operado de forma manual”, explica o coordenador da área, Alexandre Roberto Granito. Ele ressalta que a automação incrementa a produtividade do trabalho, conseqüentemente aumentando a eficiência do sistema e possibilita que as necessidades básicas da população sejam atendidas da melhor forma possível. “Além de aumentar a eficiência, automatizar implica em mais qualidade e diminuição de perdas”.
Evitar perdas é a característica mais evidente, pois a automação de processos garante uma visão global de todo o sistema, permitindo identificar de forma rápida falhas com um diagnóstico detalhado de ocorrências. “Isso ajuda na identificação de riscos futuros e permite evitá-los de forma que não haja atraso ou perda de produção”, salienta Granito.
Outro benefício ressalta o coordenador é a eliminação dos tempos perdidos. “A automação permite a existência de “operadores virtuais” que trabalhem 24 horas por dia. Dessa forma, empregamos pessoas em locais que o trabalho humano seja insubstituível”. A automação também possibilitou obter subsídios para tomada de decisões mais rápida, eliminação dos extravazamentos nos Centros de Reservação, planejamento da produção, minimizando a utilização de insumos em horários de pico, detecção imediata de problemas no Sistema de Distribuição (alarmes), precisão na coleta dos dados, visando a equalização do Sistema e Racionalização do funcionamento das Bombas (Energia Elétrica).
Atualmente a Central de Controle Operacional (CCO) dispõe em tempo real de todo sistema de reserva e de distribuição de água de Campinas. Em relação a investimento, tendo como referência uma estação de tratamento de esgoto, os custos com automação não chegam a 1% do valor da obra.
“Acreditamos que a integração entre os grupos formados na empresa, parceiros e fornecedores, seja o conteúdo mais importante em um processo de automação. Aprendemos com as dificuldades que nos acompanharam em todo o processo e conseguimos com isso ganharmos profissionalismo bem como dinamismo nas análises e ações”, ponderou Ricardo Luiz Rosa, gerente de Tecnologia da Informação e Automação de Processos da Sanasa Campinas.