Aquisições que vão desde produtos químicos até medidores e válvulas, além de outros tipos de equipamentos e materiais de uso interno e externo são feitas agora por meio de pregões eletrônicos. Serviços como transporte e retirada de lodo, de limpeza e conservação e locação de esgota fossa, entre outros, também são contratados pelo novo sistema.
A gerente de compras e licitações da Sanasa Campinas, Solange Maroneze, explica que o pregão eletrônico trouxe ainda mais agilidade, pois no sistema anterior o processo chegava a demorar até 90 dias, entre a aprovação da solicitação de compra e/ou serviço até a autorização do fornecimento. “Hoje todo o processo dura em média 60 dias”, compara. O processo também aumentou a competitividade da empresa, já que o número de participantes cresceu quase 100%, pois não é mais necessária a presença física de seus representantes.
Para a realização dos pregões não é necessário um espaço físico. “Antes a Sanasa dispunha de uma sala equipada, exclusiva para abertura dos pregões presenciais e só podíamos marcar duas por dia. Hoje nossa realidade é outra, todos os 10 pregoeiros podem fazer a abertura simultânea, na sua própria estação de trabalho, utilizando o seu próprio computador, uma vez que o pregão eletrônico é desenvolvido por intermédio de uma página específica na internet (www.licitacoes-e.com.br) no site do Banco do Brasil”, detalha Solange.
Durante o processo, que dura cerca de 30 minutos, as empresas inscritas podem dar seus lances e acompanhar o lance dos concorrentes. Ganha quem apresentar o menor preço. “Dessa forma a empresa ganha em vários aspectos, tanto em transparência e economia como em agilidade e acessibilidade”, acrescenta. Os fornecedores que se utilizam do pregão eletrônico também ganham otimizando tempo e custos com locomoção e documentação, pois só precisam se deslocar até a Sanasa para assinar o contrato, caso tenham vencido a licitação.