O aluno Davi de Jesus lista o aprendizado do dia com a peça. “Aprendi economia de água, medidas de uso racional e como eliminar criadouros do mosquito da dengue”, comenta. E completa: "Ajuda a gente a não cometer erros. Muitas vezes gastamos muita água e não percebemos. Por serem ensinadas de forma engraçadas, parece que aprendemos mais". Davi diz que vai passar a lição para a família. "Não deixar a torneira aberta enquanto ensaboa a louça, não usar a mangueira, mas balde para lavar o chão". As apresentações ocorrem nas escolas e só não são apresentadas no período de férias.
A orientadora pedagógica, Maria Auxiliadora Agnew explica que o conteúdo também é trabalhado em aula. "Para fixar um pouco mais os temas abordados propomos atividades, avaliando o que eles aprenderam". Além disso, ela ressalta a receptividade do projeto. "O que passa, fica. Os pais nos procuram dizendo que as crianças comentam em casa sobre o que assistiram. Alguns ficam até espantados com os comentários", completa.
Para os alunos de ensino médio e superior são realizadas visitas técnicas à captação e estações de tratamento de água. A ideia é mostrar todas as etapas do tratamento. Muitos se surpreendem com o processo, exemplo disso, é a estudante Laís Cosolo. “Pensei que passava apenas por um filtro. Mas não, o processo é muito complicado”, destaca.
Participação
O setor de Educação Ambiental e Eventos, da Sanasa, envia um ofício a Secretaria de Educação para avisar sobre o programa. Os professores interessados respondem o documento, manifestando o desejo de participar com todos os dados da classe. A partir daí, as atividades são agendadas.
Clara explica que ao término do programa, um questionário é respondido pelos participantes. “A avaliação é sempre boa e o projeto é bem procurado”, diz.
Os gibis e outros materiais do programa estão disponíveis no site da Sanasa (www.sanasa.com.br), no link “Educação Ambiental”.