SANASA INVESTE EM MELHORIAS NA REDE DE ABASTECIMENTO

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A Sanasa tem investido fortemente para atender o consumidor campineiro com água de qualidade. Conhecida por contar com moradores exigentes, Campinas passa pela maior reestruturação de rede de água já executada na cidade. Antigos canos de cimento amianto e de ferro fundido, entupidos ou podres, estão sendo substituídos por encanamento de polietileno de alta densidade, de melhor resistência e maior durabilidade. As obras de substituição ocorrem em toda a cidade com investimentos de cerca de R$ 8,5 milhões neste ano.

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A cidade conta com 3.822 quilômetros de tubulações que levam água para 293.849 imóveis, sendo que parte desta infraestrutura de distribuição necessita de reabilitação, em razão do desgaste natural dos materiais envolvidos. Para evitar maiores transtornos à população, a Sanasa adotou o método não destrutivo para troca de rede.

“A Sanasa é uma das primeiras empresas de saneamento do país com equipamento próprio a adotar o método não destrutivo na troca de redes de água”, afirma o gerente do setor de Distritos Regionais, Luciano Berto. Somente nesse ano, foram trocados 27,31 quilômetros de redes e, até dezembro, serão trocadas mais 1,03 quilômetro de rede nos bairros Vila Georgina, Taquaral (região do colégio Liceu Nossa Senhora Auxiliadora) e Jardim Leonor, com investimento total de R$ 8.596.220,17 milhões.

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Para o ano de 2013, estão previstas trocas de redes de água nos bairros Jardim Chapadão, Jardim dos Oliveiras, Vila Joaquim Inácio, Jardim IV Centenário, Jardim Eulina (zona alta), Jardim Nova Europa (blocos 1 e 2),com investimento total de mais de R$ 27 milhões, totalizando 67 quilômetro de redes (previsão – pois dependem de licitação).

Método não destrutivo

Por meio de equipamento específico, a substituição é feita por baixo da terra, sem precisar abrir valas extensas. O método garante abastecimento ininterrupto e danos menores ao pavimento. Ao invés de rasgar toda a extensão da rua onde a rede será substituída, os técnicos da empresa abrem pequenas valas por onde são feitas a remoção do antigo material e implantação da nova tubulação. Além de mais rápido, provoca menos sujeira, menos intervenção no trânsito e reduz os custos de manutenção.

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A Sanasa é a primeira empresa de saneamento do país a adquirir equipamentos próprios e formar equipe para substituição de redes antigas de água potável pelo método não destrutivo. Esse pioneirismo tecnológico traz várias vantagens para a população e para a empresa como redução do prazo de execução da obra em comparação ao método convencional, diminuição de abertura de valas, eliminação de falta de água, redução de quebra de redes de outras concessionárias, de perdas, e do custo social, entre outros.

Com a aquisição de equipamentos e máquinas originários da Alemanha e veículos novos, a Sanasa tenta garantir mais agilidade, eficiência e diminuição de custo, utilizando o mesmo caminhamento da rede a ser trocada. O material utilizado é de Polietileno de Alta Densidade – PEAD cuja qualidade garante uma durabilidade de mais de 100 anos.

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Como a junção das redes passará a ser feita através de soldas e não mais de junta elástica, as perdas de distribuição diminuirão ainda mais porque este procedimento garante maior estanqueidade da tubulação. Atualmente a empresa registra um dos menores índices de perdas de distribuição do país com apenas 19,8%, enquanto a média nacional é de 40%.

Esgoto

Além da troca de rede, as equipes de manutenção da Sanasa realizam cerca de 3.500 atendimentos por mês em Campinas. As ocorrências são provocadas pelo descarte de material inadequado na rede de esgoto e pela ligação do escoamento das águas pluviais nas redes da empresa, procedimentos irregulares feitos pela própria população.

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O entupimento acontece por vários motivos. Os extravasamentos mais frequentes são causados por lançamento de água da chuva na rede de esgoto, mas também por materiais como absorventes, fraldas, preservativos, panos e até sacos de lixo. “A obstrução se dá, basicamente, pelo mau uso”, afirma o engenheiro do Distrito Operacional de Manutenção da Sanasa (Domasa) Ponte Preta, Carlos Eduardo Camargo.

Ele ressalta, no entanto, que não é só pelo mau uso em residências que o problema acontece. “Em restaurantes, por exemplo, pode acontecer de não ter uma caixa de gordura com o dimensionamento adequado. Então, muitas vezes essa gordura é jogada diretamente na rede, provocando o bloqueio”, explica.

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Em épocas de chuva, a ocorrência do problema também aumenta, devido à prática de jogar a água pluvial na rede de esgoto. “As redes de esgoto, em sua maioria, são de manilhas (material cerâmico) e trabalham por gravidade. Com o lançamento de água pluvial, a rede fica pressurizada, causando rompimentos e retornos de esgoto às residências”, esclarece Camargo.

Portanto, a orientação da Sanasa é de que as pessoas não joguem nenhum tipo de material inadequado no vaso sanitário. Estabelecimentos comerciais e profissionais que gerem gordura em suas atividades devem providenciar uma caixa de retenção adequada. É proibido lançar água de chuva na rede de esgoto.

Domasa agiliza atendimento

Toda vez que o sistema de abastecimento e de esgotamento necessita de manutenção, esses serviços são executados pelos Domasas (Distrito Operacional de Manutenção da Sanasa). Esses distritos também são responsáveis pelas ligações de água e esgoto.

No início a cidade contava com três distritos. Com o passar do tempo, devido o aumento da demanda por causa do crescimento da população, tornou-se necessário aumentar o número de Domasas. Hoje são nove. O aumento no número também se deu para agilizar o atendimento, uma vez que a equipe fica instalada em determinada localidade e não precisa se deslocar para outras regiões da cidade. Além disso, essa equipe acaba adquirindo conhecimento das necessidades específicas do local onde trabalha.

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Para tornar mais eficiente os atendimentos, em 1997 começou a funcionar o Domasa Noturno. Essa unidade executa reparos prioritários que não podem ser executados durante o dia, também os que surgirem no período noturno.

“O trabalho realizado é muito importante. Se não tivéssemos uma equipe para fazer esses reparos haveria falta d’água e retorno do esgoto nas casas. Se não tiver manutenção, são muitos os transtornos”, afirma o gerente do setor de Distritos Regionais, Luciano Berto. “Os funcionários dos Domasas estão na linha de frente, trabalham diretamente no problema e isso faz toda diferença”, ressalta.



P-A - 24/10/2012



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