INTERCEPTOR DE ESGOTO NO SANTA CÂNDIDA BENEFICIARÁ MAIS DE 14 MIL MORADORES

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, e o presidente da Sanasa, Arly de Lara Romêo, assinaram na manhã de sábado, dia 22 de junho, a Ordem de Serviço para o início da implantação de interceptores de esgoto na região do Santa Cândida. A obra beneficiará 14.500 moradores dos bairros Santa Cândida, Mansões Santo Antônio e Chácara Primavera.

Serão implantados 1.851 metros de interceptores, sendo 1.390 metros pelo método convencional, que consiste na abertura de uma vala para instalação de tubos, e outros 461 metros pelo método não destrutivo, sem a necessidade de abertura de valas. Todo o esgoto coletado nesta região será encaminhado para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Anhumas.

Com investimentos na ordem de R$ 3.684.955,00, sendo R$ 2.751.018,09 financiados pela Caixa Econômica Federal e outros R$ 933.937,60 com recursos próprios, a obra será executada pela empresa CTL Engenharia em um prazo de 12 meses.

“Trata-se de uma obra muito importante, o mau cheiro é um problema nesta região”, disse o prefeito Jonas Donizette, que também destacou a importância do trabalho desenvolvido pela Sanasa. “A Sanasa tem um valor inestimável para a nossa cidade porque lida com saneamento e água com qualidade. Vamos tratar todo o esgoto e devolver para os rios, resgatando a sua qualidade”, ressaltou.

“A Sanasa está determinada e focada em trabalhar rumo aos cem por cento do esgoto tratado em Campinas”, complementou o presidente da Sanasa, Arly de Lara Romêo. Segundo ele, paralelo ao serviço do interceptor, será implantada também a rede de esgoto no bairro Santa Cândida.

Odair Wagner Geraldo, que também é síndico de um prédio vizinho, elogiou a obra. “O mau cheiro, dependendo da hora do dia, é insuportável, fora os insetos, pernilongos. Esta obra é uma reivindicação de uns dez anos já”, calculou o síndico.

A implantação de um receptor de esgoto é uma reinvindicação antiga dos moradores da região do Santa Cândida, que constantemente convivem com o mau cheiro do córrego. “Não é apenas pelo ambiente, mas também pela questão da saúde, o mau cheiro fica bem complicado em dias de chuva, além disso, percebemos o barranco caindo, árvores deslizando, sem contar que pessoas sem consciência jogam lixo, tem ainda o problema da dengue. São prejuízos para esta região inteira, relatou o síndico do edifício localizado na Rua Hermantino Coelho, bem ao lado do córrego, Marcelo Jorge Naime.