EQUIPES DOMASAS ATUAM COMO CIRURGIÕES DAS REDES

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Toda vez que você abre a torneira de sua casa para utilizar a água que a Sanasa fornece talvez nunca passe pela sua cabeça como esta água chega até você. O fato é que muita gente trabalha para garantir esse abastecimento e dar qualidade a esse liquido essencial à nossa vida.

Desde a Captação dos rios Atibaia e Capivari, passando pela adução e reservação passando pelas Estações de Tratamento de Água e, finalmente, chegando às residências, a água percorre vários quilômetros de adutoras e redes, que se fossem colocadas em linha reta, chegariam até o Estreito de Magalhães, na Patagônia Chilena.

Quando essas redes apresentam algum problema, entram em ação os “cirurgiões das redes”. São as equipes Domasas – Distritos Operacionais de Manutenção da Sanasa - que, além da manutenção e ligação nas redes de água, também são responsáveis pela manutenção e ligação nas redes de esgoto.

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No início a cidade contava com apenas três distritos. Com o passar do tempo, devido ao aumento da demanda por causa do crescimento da população, tornou-se necessário aumentar o número de Domasas. Hoje são nove.

O aumento no número também se deu para agilizar o atendimento, uma vez que a equipe fica instalada em determinada localidade e não precisa se deslocar para outras regiões da cidade. Além disso, essa equipe acaba adquirindo conhecimento das necessidades específicas do local onde trabalha.

Para tornar mais eficiente os atendimentos, em 1997 começou a funcionar o Domasa Noturno. “O trabalho realizado por essa equipe é tão importante quanto os demais. Se não tivéssemos uma equipe para fazer esses reparos haveria falta d’água e retorno do esgoto nas casas. Se não tiver manutenção, são muitos os transtornos”, afirma o gerente do setor de Distritos Regionais, Luciano Berto. “Os funcionários dos Domasas estão na linha de frente, pois enfrentam o problema diretamente com os consumidores afetados e isso faz toda diferença”, ressalta Berto.

Enquanto a população descansa, os “anjos da noite” atuam

Campinas é uma cidade do interior de São Paulo com cara de metrópole. Devido ao avanço populacional, alguns trabalhos ficaram praticamente impossíveis de serem realizados durante o dia. Imagine parar a Avenida Francisco Glicério em uma sexta-feira, às duas da tarde, fazer um reparo em uma rede de água ou esgoto.

Exatamente por essa complexidade, foi criado o Domasa Noturno que, além de atender os trabalhos que necessitam de execução à noite, realiza também os trabalhos emergenciais para que a população não fique sem abastecimento devido a possíveis rompimentos de redes neste período.

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O trabalho noturno muitas vezes traz episódios cômicos, como conta Humberto Evaristo Amorim, coordenador do Domasa noturno. Segundo ele, os técnicos da Sanasa, quando estão fazendo algum reparo perto de bares ou casas noturnas, sempre contam com a ajuda de engenheiros, projetistas e especialistas que, muitas vezes, conhecem tão bem o trabalho realizado como o cidadão comum entende de foguete espacial.

“Não consigo falar do trabalho noturno sem comentar as inúmeras vezes que os boêmios nos acompanham na realização dos serviços, normalmente dando palpite, é engraçado. Como estamos acostumados, estes não nos atrapalham”, comenta Humberto.

O coordenador explica que o trabalho noturno tem suas dificuldades, como a falta da estrutura diurna da empresa, envolvendo as diretorias e seus respectivos setores. A ausência das equipes de apoio, que só trabalham durante o dia é um dos principais problemas. “A gente mesmo fala que somos o contrario do mundo, enquanto todos estão indo descansar, nós estamos indo trabalhar. Com isso, no período noturno os setores de apoio estão com o efetivo reduzido ou não tem expediente para nos apoiar. Esta dificuldade é maior do que a falta de luz natural”, acrescenta Humberto.

Ele cita também diversos outros problemas que os técnicos enfrentam na execução das obras. Ao redor da vala, a equipe já teve a presença de juiz, promotor, policial militar e de oficial do Exército, entre outras autoridades, que chegam muitas vezes para apoiar ou solicitar a parada imediata da obra. “Na grande maioria das vezes temos êxito na realização do serviço, pois mesmo quando o policial é chamado para fazer o seu serviço, ele entende que estamos realizando o trabalho para o bem comum, daí eles nos apoiam até a finalização da obra”, conclui Humberto Amorim.



P-A - 08/10/2013



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