GOVERNADOR VEM A CAMPINAS E APRESENTA OBRAS PARA GARANTIR RECURSOS HÍDRICOS

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O governador Geraldo Alckmin esteve em Campinas nesta quinta-feira, 20 de março, na Sala Azul da Prefeitura de Campinas, para anunciar a integração entre o Sistema Cantareira e a Bacia do Rio Paraíba do Sul de forma a garantir a segurança hídrica na região, num futuro próximo. A interligação é uma medida necessária para garantir o fornecimento de água na chamada Macrometrópole Paulista, formada pelas regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Vale do Paraíba e região de Sorocaba, o que corresponde a 31 milhões de habitantes. O prefeito Jonas Donizette destacou que a discussão acerca do uso da água é de extrema importância. “Campinas se preocupou em fazer uma campanha de uso racional da água. Desde o início da campanha de uso racional, pela Sanasa, tivemos uma economia de 10%, o que equivale a 1,1milhão de metros cúbicos, quantidade que poderia garantir o abastecimento de 180 mil habitantes em um dia”, afirmou o prefeito.

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Será construído um conjunto de tubulações de 15 quilômetros de extensão para ligar a represa Atibainha, que fica em Nazaré Paulista e faz parte do sistema Cantareira, e a represa Jaguari, em Igaratá, na bacia do Rio Paraíba do Sul. O objetivo é que quando um dos sistemas necessite de mais água possa receber do outro. Do mesmo modo, se estiver com excesso de água, poderá passar para o outro a fim de que seja reservado e utilizado em momentos críticos. “A regra é operativa. É uma sinergia. Sempre que o Cantareira reduzir abaixo de 35%, será bombeada água da represa Jaguari para a Atibainha. E quando tiver excesso, Atibainha passa para a Jaguari. Dessa forma guarda-se o excesso de água para enfrentar períodos de seca. Um socorre o outro, é uma via de mão dupla. Esta medida é moderna e recomendável, já utilizada em vários países do mundo”, disse o governador Geraldo Alckmin.

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De acordo com o governador, o projeto Macrometrópole Paulista foi finalizado no ano passado para que fosse utilizado em 2020. Porém, diante da crise hídrica, a proposta é adiantar o início para este ano. O projeto foi apresentado à presidente Dilma Roussef e, segundo Alckmin, foi uma discussão em alto nível. “Esta medida é tecnicamente correta e evita grandes enchentes e secas. É um benefício a todos”, frisou Alckmin.


O governador afirmou que a vazão mínima utilizada pelas regiões será mantida, porque o objetivo maior desse projeto é a capacidade de transferência de água entre as represas para que seja reservada e utilizada durante a estiagem, aumentando a segurança do abastecimento. As obras devem ter início em quatro meses e finalizadas em 14 meses. A iniciativa terá investimento estimado em R$ 500 milhões e será executada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

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O governador também providenciará a outorga, o licenciamento ambiental e as liberações da Ana (Agência Nacional de Águas) e da Aneel (Agência de Energia Elétrica). Após esse processo, a obra deve ser executada em 14 meses. A represa Jaguari, em Igaratá, tem capacidade para 1,2 bilhão de metros cúbicos de água, o que corresponde a 20% mais água que os quatro reservatórios do Cantareira.



P-A - 20/03/2014



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