Aqueles que utilizam até 10 m3 de água da categoria residencial padrão e possuem a coleta de esgoto, passarão a pagar R$ 19,22 por mês, o que representará um acréscimo de R$ 1,02 na conta d’água.
Para cumprir todos os compromissos, a Sanasa precisa recompor seus preços e tarifas. Com a implantação na empresa de procedimentos de modernização, como a certificação ISO 9001:2000, cujo processo estará concluído em setembro próximo, e as modalidades de licitação pregão presencial e eletrônico já implantados, haverá redução de custos o que permite atualizar monetariamente as tarifas praticadas nos serviços de saneamento pela inflação.
Grandes consumidores
Para reduzir a evasão de consumidores das categorias comercial e industrial, a Sanasa concede descontos na faixa de consumo acima de 80 metros cúbicos mensais, através dos dispositivos: Contrato de Fidelidade e do Contrato de Demanda Mínima.
Para o Contrato de Fidelidade não é permitida a utilização de fonte alternativa. Já para o Contrato de Demanda Mínima não é exigida a exclusividade do fornecimento da água, porém, o volume mínimo consumido pela rede pública não poderá ser inferior a 1.000 m3 mensais.
Obras de saneamento
A Sanasa vem trabalhando na manutenção dos índices de atendimento do abastecimento de água (98%) e com coleta e afastamento de esgoto (88%).
Para preservar e despoluir os cursos d´água, a empresa viabilizou o tratamento de 70% dos esgotos por meio do Plano Diretor de Tratamento.
Neste ano foram inauguradas duas importantes estações: ETE Vó Pureza (Sta. Mônica) e ETE Piçarrão. Com estas obras, Campinas elevou para 37% o tratamento de esgoto.
A ETE Anhumas, maior obra de saneamento básico em construção no país, deverá tratar mais 27% dos esgotos.
Outras quatro ETEs de menor porte também estão previstas no Plano Diretor de Tratamento de Esgoto. As ETEs Barão Geraldo, San Martin e Boa Vista e Sousas/Joaquim Egídio estâo em construção.
Para contribuir ainda mais com a recuperação do meio ambiente, a Sanasa inaugurou também a Estação de Tratamento de Lodo das ETAs 3 e 4. Com sua entrada em operação, 51 toneladas de lodo deixaram de ser despejadas in natura na bacia do Rio Atibaia.
Este lodo, depois de desidratado e prensado será utilizado na fabricação de blocos para a construção civil, beneficiando a população de baixa renda, e a água retornará ao processo inicial de potabilização.