PRESENÇA DA SANASA EM IMPORTANTES DEBATES MARCOU O PRIMEIRO DIA DA ASSEMAE

‘Inteligência Artificial em Saneamento: oportunidades e desafios’ deu início, na manhã dessa terça-feira, 21/05, à participação da Sanasa no 52º Congresso Nacional de Saneamento da Assemae, em Ribeirão Preto. O debate contou com o gerente de Gestão da Qualidade e Relações Técnicas, Alessandro Tetzner.

Esse painel reuniu, além de Campinas, representantes dos municípios de Poços de Caldas, em Minas Gerais, e de São Bento do Sul, em Santa Catarina, além de Carlos Schauff, consultor da ABES, que apresentaram suas experiências de como a Inteligência Artificial se tornou uma grande aliada na eficiência do sistema operacional e da gestão do saneamento.

Na Sanasa, explicou Alessandro Tetzner, a I.A. é realidade, pois já começa a ser aplicada na Sala de Situação e na elaboração do Sumário de Gestão, bem como na Pesquisa SWOT (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças), dentro do programa Jornada de Excelência. “A Sanasa universalizou o saneamento dez anos na frente, mas precisamos ir muito além, saindo do nosso pensamento sistêmico para inovar. A ferramenta não é complexa, só precisamos começar a destravar, temos de começar a usá-la de alguma forma”, destacou Tetzner.

Mudanças climáticas

No período da tarde, o presidente da Sanasa, Manuelito Magalhães Júnior, que também é vice-presidente da Assemae e coordenador geral do Congresso, marcou presença na mesa-redonda sobre ‘Resiliência e adaptação às mudanças climáticas no saneamento’.

Manuelito expôs o Plano Campinas 2030 para aumentar a segurança hídrica no município por meio do Programa de Redução de Perdas, através da troca de redes, construção de novos reservatórios e implantação de novas subadutoras. Apresentou também um comparativo entre os indicadores de tratamento e abastecimento de água potável e coleta, afastamento e tratamento de esgoto em Campinas em relação ao restante do País.

O presidente chamou também a atenção para a desigualdade hídrica no Brasil. “A distribuição de água doce é bastante desigual, onde tem pouca gente tem muita água, e onde tem pouca água tem muita gente”, comparou Manuelito. A maior parte do consumo, segundo ele, está na agricultura e nas indústrias, por isso a urgência da discussão sobre a água de reúso. “Temos uma crise contratada e devemos nos antecipar fomentando o reúso da água nesses dois setores, preservando assim os nossos mananciais para o consumo humano”, advertiu.

A participação da Sanasa no primeiro dia de Congresso ocorreu também na mesa-redonda sobre ‘Os desafios da transição do SNIS para o SINISA, com o coordenador de Relações Técnicas, Gustavo Prado.

Trabalhos técnicos

Além dos painéis, debates e mesas-redondas, a Sanasa inscreveu 15 trabalhos técnicos. Nesta terça-feira, a empresa de saneamento contou com seis apresentações:

- ‘Avaliação da intermitência de operação de captação/adução de água devido à vulnerabilidade da fonte’, apresentado por Diego de Oliveira Pinto (TT);
- ‘Compras públicas: legalidade e governança corporativa’, com Fernando Elias Borges (ACL);
- ‘Práticas sustentáveis: otimização de recursos no processo de compras com a utilização de dois monitores’, com Simone Cracco (ACB);
- ‘Metodologia para avaliação da percepção dos clientes – resultados’, com Luis Claudio de Assis (TGI);
- ‘Programa rumo à excelência: conscientização como ferramenta de mudança cultural na gestão’, com Alessandro Siqueira Tetzner (TG);
- ‘Jornada da Excelência como fator de mudança na gestão da qualidade no saneamento – resultados’, com Sônia M. S. Souza (TGQ).

A empresa de saneamento de Campinas também está presente na Feira de Saneamento com um estande para divulgar os serviços prestados no município de Campinas. Trabalho de excelência que resultou na universalização do saneamento e primeiro lugar no ranking do Instituto Trata Brasil entre as cidades com mais de 500 mil habitantes.