Para Luana Pretto, presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, a redução de perdas é fundamental para o avanço do saneamento básico. “O estudo aponta que o volume total de água não faturada no país equivale a cerca de 7.639 piscinas olímpicas de água tratada desperdiçadas diariamente. Para revertermos esse cenário precisamos priorizar os investimentos, colocar o tema no centro da agenda pública. Além dos benefícios para o meio ambiente, a redução de perdas de água de 37,8% para 25% resultaria em ganhos de R$ 40,9 bilhões para o país até 2034. Por isso, exemplos como o do município de Campinas, que já alcançou a meta nacional, são importantes, porque mostram que é possível e ficam de exemplo aos demais”, afirma a executiva.