A classificação obtida pela Sanasa é o resultado dos esforços da empresa para garantir a qualidade da água e um tratamento de esgoto eficiente, que contribua para a preservação do meio ambiente e dos rios que abastecem Campinas. Investimentos em obras de melhoria no saneamento básico da cidade, que refletem na qualidade de vida da população, já estão programados pela Sanasa para os próximos dois anos. São R$ 240 milhões em recursos destinados para a implantação de novos sistemas de abastecimento e esgotamento, estações de tratamento de esgoto e modernização de redes de água, que vão beneficiar moradores de todas as regiões de Campinas.
Além da prestação de serviços em saneamento básico, a Sanasa também mantém programas sociais e de preservação do meio ambiente. Todas as ações da empresa são voltadas para contribuir com a saúde, promover a educação ambiental e melhorar a qualidade de vida da população.
Eficiência
Os índices da Sanasa em redes de água e esgoto estão entre os melhores da América Latina, quando comparados com cidades de grande porte. A rede de abastecimento de água chega a 98% dos domicílios, e a rede de coleta e afastamento de esgotos domésticos atinge mais de 88% das residências.
A infra-estrutura implantada nas fases de captação, tratamento e distribuição de água possibilita o pleno abastecimento público em benefício dos moradores individualmente e das atividades produtivas geradoras de emprego e renda que necessitam da água como ingrediente essencial. Os reservatórios construídos e as adutoras instaladas, integrando e articulando o fornecimento para todas as regiões de Campinas, fizeram com que a cidade tivesse uma reserva de água suficiente para evitar colapsos no abastecimento.
Preocupada com o meio ambiente, a empresa está investindo no tratamento de esgoto. Atualmente a empresa trata 37% dos esgotos produzidos pela cidade e ampliará este índice para mais de 82% até o final de 2007. Os lodos provenientes das estações de tratamento de água e esgoto também serão reaproveitados na construção civil e na agricultura, contribuindo com a despoluição dos córregos e rios.
É por isso, e muito mais, que o reconhecimento e o crescimento da Sanasa podem ser vistos e comprovados pelos quatro cantos da cidade de Campinas.
Os investimentos
A finalização da ETE Anhumas, em novembro de 2006; a retomada da ETE Sousas/Joaquim Egídio e a construção da ETE Capivari vão elevar para 82% o índice de tratamento de esgoto, que será considerado o maior do Brasil.
A Estação de Tratamento de Esgoto do Capivari, que deve começar a ser construída em outubro deste ano, vai trazer benefícios para a região do Campo Grande, a que mais cresceu em Campinas nos últimos anos e vai levar um sistema de esgotamento para uma população de mais de 100 mil pessoas. A retomada da Estação de Tratamento de Esgoto de Sousas e Joaquim Egídio vai contribuir para a conservação do meio ambiente de uma Área de Preservação Ambiental (APA) para mais de 30 anos. Está prevista também a construção da Estação de Tratamento de Esgoto de Barão Geraldo.
O Sistema de Esgotamento do Santa Cândida também vai envolver a preservação ambiental, já que a obra engloba a despoluição da Lagoa do Taquaral. A sujeira acumulada na lagoa do maior parque público de Campinas é um problema histórico da cidade.
Viracopos
O Sistema de Abastecimento dos bairros no entorno de Viracopos vai levar água para uma população de 40 mil habitantes. A construção da sub-adutora do Descampado II, que vai se tornar a linha distribuidora do bairro, já está sendo instalada. São 6,1 mil metros de adutora e 30% desta tubulação já está colocada. Este projeto prevê ainda 70 quilômetros de rede de distribuição de água e 6.956 unidades de ligações domiciliares.
Troca de redes
A substituição de redes de abastecimento de bairros como Vila Industrial e Vila Castelo Branco, com a troca da tubulação de amianto e/ou concreto por polietileno de alta durabilidade (PEAD) que, por ser um material mais resistente, evita o rompimento de redes e, consequentemente, as paradas no abastecimento para manutenção. Além disso, o PEAD mantém a qualidade da água que sai das estações de tratamento e chegam às residências.
Estes dos bairros serão os primeiros de uma série de intervenções de troca de redes que serão executadas pela Sanasa.
A rede de água dos principais hospitais da cidade também será trocada.
A troca de redes utiliza o método não-destrutivo, ou seja, que não há a necessidade de quebrar o asfalto e abrir buracos na rua para a execução do serviço.
Relação de obras
- Estação de Tratamento de Esgoto Boa Vista: ordem de serviço já emitida para início da obra, que tem o valor de R$ 17 milhões e está prevista para terminar no final de 2007.
- Estação de Tratamento de Esgoto Sousas/Joaquim Egídio: a obra estava parada desde 2003 e será retomada, com previsão de ficar pronta até o final de 2007 – hoje, 19,5% da obra já estão executados. O valor é de R$ 7,8 milhões e vai atender uma população de 19.540 habitantes.
- Sistema de Esgotamento Sousas/Joaquim Egídio: O valor é R$ 8,4 milhões e vai atender 19.540 habitantes. Prazo de execução: 12 meses
- Estação de Tratamento de Esgoto de Barão Geraldo: autorização para início das obras. Começa ainda em agosto de 2006 e deve terminar no final de outubro de 2007. Valor de R$ 19,6 milhões.
- Sistema de Esgotamento de Barão Geraldo: já tem 70% das obras executadas (começou em junho de 2004) e deve ser entregue no final de agosto de 2006. Valor de R$ 5,5 milhões.
- Sistema de Esgotamento Chapadão: autorização para início da obra. Prazo de execução de 12 meses. Tem custo de R$ 8,4 milhões e vai beneficiar 13.473 habitantes.
- Estação de Tratamento de Esgoto Anhumas: obra em andamento. Tem custo de R$ 54,9 milhões e capacidade de vazão de 1200 litros por segundo. 79,5% das obras já estão executadas e está prevista para ser entregue em novembro de 2006.
- Sistema de Esgotamento Costa e Silva: Tem um custo de R$ 4,9 milhões e vai beneficiar 13.213 habitantes.
- Sistema de Esgotamento do Santa Cândida: obra em processo de licitação. O valor é de R$ 2,6 milhões e os recursos são provenientes do Fehidro. Vai beneficiar seis bairros.
- Estação de Tratamento de Esgoto e Sistema de Esgotamento Capivari: a primeira fase vai atender 54.334 habitantes e a segunda fase 109 mil habitantes em 20 bairros. O valor é R$ 46 milhões.
- Sistema de Esgotamento do Parque Oziel, Monte Cristo e Gleba B: obra em fase de planejamento. A população atendida é de 18 mil habitantes e os recursos financeiros estão sendo pleiteados junto ao governo federal.
- Sistema de Abastecimento de Água da região do Aeroporto de Viracopos: a população atendida é de 36 mil habitantes e a rede custa R$ 6,3 milhões. A sub-adutora, no valor de R$ 7 milhões, já está sendo construída desde o início de julho.
- Sistema de Esgotamento da região do Aeroporto de Viracopos: obra em fase de estudo e planejamento. Valor de R$ 22 milhões e atenderá 36 mil habitantes.
- Substituição de redes da Vila Castelo Branco: troca de rede de água e esgoto no valor de R$ 4,7 milhões que vai beneficiar 4.848 habitantes.
- Substituição de redes do Parque Industrial: valor de R$ 4 milhões, que vai atender 6.828 habitantes.
- Substituição de redes de água dos hospitais: início da obra em dezembro de 2006. Tem um custo de R$ 4 milhões.
- Rede de distribuição de água Jardim Rosalina/Acadêmico e Santo Antônio/Todescan: autorização para licitação da obra, que tem um custo de R$ 2,5 milhões e aguarda liberação dos recursos da Fundação Nacional de Saúde.