Em comemoração ao Dia da Árvore, a Sanasa e a Prefeitura Municipal de Campinas, em parceria com o Centro Assistencial Vedruna, Ecoforça, Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, deram início, no dia 19 de setembro, à recomposição da mata ciliar do Córrego da Lagoa, afluente do Ribeirão Quilombo, na área da Estação de Tratamento de Esgoto Santa Mônica. O evento fez parte da programação “A Primavera Vem Aí”, do Governo Democrático e Popular de Campinas.
As mudas foram cedidas pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, e o plantio estará sendo executado pelos alunos do Centro Assistencial Vedruna, entidade que atende crianças e adolescentes moradores da região do Jardim São Marcos e Campineiro.
O Córrego da Lagoa está sendo despoluído pela Sanasa através da implantação de interceptores que coletam os esgotos de 37 bairros da região Oeste de Campinas, direcionando-os à Estação de Tratamento de Esgoto Santa Mônica em estágio acelerado de construção. As obras civis estão praticamente concluídas e em outubro serão iniciadas as montagens eletromecânica.
A Estação de Tratamento de Esgoto Santa Mônica, programada para iniciar a operação no 1º semestre de 2003, será responsável pelo tratamento dos esgotos de uma população de mais de 30 mil pessoas, moradoras de 37 bairros, propiciando assim a despoluição da bacia do Ribeirão Quilombo. Com a entrada em operação desta ETE, Campinas passará a tratar mais 4% dos esgotos, totalizando 14%.
A Bacia Hidrográfica do Ribeirão Quilombo
A Bacia Hidrográfica do Ribeirão Quilombo ocupa uma área de aproximadamente 80 km2 dentro do município de Campinas. O Ribeirão Quilombo tem suas nascentes na parte Oeste do município de Campinas e se desenvolve no sentido Leste-Oeste, atravessando os municípios de Sumaré, Nova Odessa e Americana, indo desaguar no rio Piracicaba.
Em território campineiro, o Ribeirão Quilombo recebe a contribuição de dois principais afluentes: o Córrego da Lagoa pela margem direita e o Córrego Boa Vista pela margem esquerda.
A população campineira assentada na Bacia do Ribeirão Quilombo é de aproximadamente 70 mil habitantes. Entretanto, grande parte da sua área se apresenta não edificada, constituindo-se de reservas do Ministério da Defesa, da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo e de trechos remanescentes da área rural, incluindo a mata de Santa Genebra.
Pelo Plano Diretor de Tratamento de Esgotos de Campinas, a Bacia do Ribeirão Quilombo foi dividida em dois setores de esgotamento: San Martin e Amarais. Para o setor San Martin está prevista a implantação da Estação de Tratamento de Esgoto San Martin e para o setor Amarais as implantações das Estações de Tratamento de Esgoto Santa Mônica e Boa Vista, esta última projetada para ampliar a capacidade de tratamento da área contribuinte atualmente à ETE CIATEC, em operação.