CENTRO DE CONHECIMENTO DA ÁGUA É INAUGURADO

Campinas ganhou nesta sexta-feira, 7 de agosto, mais um importante espaço cultural e de aprendizagem com a inauguração do Centro de Conhecimento da Água, na região Sul. Estiveram presentes no evento, que faz parte das comemorações dos 235 anos de Campinas, o prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, o presidente da Sanasa, Lauro Péricles Gonçalves, representantes dos empreendedores parceiros da obra, e demais autoridades.
Inserido no Parque das Águas, o local tem por objetivo ser um espaço educativo e de pesquisa, visando a conscientização da importância da preservação da água e do meio ambiente entre crianças, jovens e adultos.
“O Centro de Conhecimento da Água integra e desenvolve esta região às demais da cidade, garantindo mais qualidade de vida aos moradores”, disse o prefeito Hélio de Oliveira Santos.
A arquitetura da edificação baseia-se na reciclagem da água, hoje sabidamente um recurso natural finito. O formato circular com quatro asas divide e ao mesmo tempo integra as áreas de uso com exposição permanente, oficinas de trabalho e administração geral, numa área total de 1.050 m2, onde foram investidos R$ 1,8 milhão.
O evento foi encerrado com o acionamento do chafariz pelo prefeito de Campinas e com a apresentação de um vídeo sobre as principais obras de saneamento.

Saneamento básico

A Administração Municipal está pensando a todo momento na saúde, no desenvolvimento humano e na proteção do meio ambiente do município e da região, através de ações concretas de preservação dos recursos hídricos. Para a construção de cinco novas Estações de Tratamento de Esgoto serão investidos mais de R$ 210 milhões nas ETEs: San Martin, Sousas/Joaquim Egídio, Nova América, Capivari II e Boa Vista, ressaltando que as duas últimas são chamadas também de Estação de Produção de Água de Reuso – EPAR, cumprindo a meta de tratar 100% dos esgotos.
“As obras de saneamento garantem mais saúde, diminuem a taxa de mortalidade e ajudam a preservar o meio ambiente”, afirmou o presidente da Sanasa Lauro Péricles Gonçalves.
Para levar o esgoto até as estações de tratamento, estão sendo instalados ou substituídos os sistemas de esgotamento sanitário, perfazendo uma extensão de 180 quilômetros de redes, na região de Viracopos, Pq. Oziel, Monte Cristo e Gleba B, num total de 40 milhões, e Sousas, Piçarrão/Chapadão, Vila Costa e Silva, Jardim Santa Cândida e Vila Castelo Branco, onde serão investidos R$ 21 milhões.
Atualmente a Sanasa trata 80% dos esgotos e, com a entrada em operação dessas novas estações, será a primeira cidade do país com mais de 500 mil habitantes a tratar 100% dos esgotos.


Estações de Produção de Água de Reuso

As EPARs Capivari II e Boa Vista serão construídas com o que existe de mais moderno em tecnologia no mundo. Através do processo de membranas filtrantes, a água proveniente do tratamento terciário sairá com um grau de pureza de 99,5%, compatível com a qualidade necessária do líquido para uso industrial, podendo ser utilizada pelo Parque Industrial de Campinas e região. Este modelo de tratamento será o primeiro a ser usado no Brasil em estação de grande porte.
A EPAR está projetada para receber efluentes industriais, segundo padrões de lançamentos na rede pública coletora, constantes na legislação ambiental em vigor.


Abastecimento de Água

Um conjunto de obras vai ampliar a oferta de água potável para vários bairros de Campinas. A região do Aeroporto receberá mais de 66 mil metros de redes de água, beneficiando 28 mil pessoas. Nos distritos de Sousas e Joaquim Egídio está sendo construída uma subadutora de 400 milímetros de diâmetro e 3.400 metros de extensão, atendendo cerca de 16 mil moradores. E na Vila Castelo Branco estão sendo substituídas as redes de água antigas, perfazendo uma extensão de quase 10 mil metros, onde vivem 5 mil moradores.
O valor total destas obras é de R$ 10,5 milhões.

Programa de Gestão Operacional

A Sanasa possui um programa contínuo de gestão operacional que, através do geoprocessamento das informações elabora diagnósticos reais do sistema de água, que é monitorado por telemetria e por equipes de campo. Este trabalho indica as ações necessárias para melhoria dos processos e, nos últimos anos, propiciou priorizar a substituição de redes e ramais antigos de ferro fundido ou cimento amianto, através do método não destrutivo, o que causa menos transtorno à população por diminuir a quantidade de abertura de valas, por Polietileno de Alta Densidade – PEAD cuja qualidade garante uma durabilidade de mais de 100 anos. Outra medida foi a substituição de hidrômetros por modelos de maior precisão, o que garante manter a qualidade e credibilidade da medição dos consumos, bem como reduzir perdas de distribuição que hoje está em apenas 20,2%.
Através da micromedição, 100% das ligações residênciais, dos comércios, indústrias e órgãos públicos possuem hidrômetros instalados e leituras mensais em todas as ligações de água. Há também uma Base Cadastral Digital das Redes de Água e Esgoto que faz o cruzamento de todas as informações disponíveis no banco de dados da empresa, propiciando diagnóstico e tomada de decisões acertadas. Também existem macromedidores em 100% das águas captadas e tratadas, que é complementado com instrumentos de medidas de vazão, pressão e nível de água em todo o sistema de água.
Todo esse trabalho resultou no ano de 2008 uma economia equivalente a três meses de captação de água e, proporcionalmente, em energia elétrica, garantindo, mesmo em época de estiagem, o abastecimento ininterrupto à população de Campinas e uma maior disponibilidade hídrica para os municípios à jusante.




P-A - 07/08/2009



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