A placa, instalada na Praça Lídia Baptista, foi descerrada pelo prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, e pelo presidente da Sanasa, Lauro Péricles Gonçalves. Estavam presentes no evento vereadores e secretários municipais e demais autoridades.
Com o objetivo de eliminar os constantes rompimentos das redes de água, a Sanasa trocou cerca de 10 mil metros de redes de cimento amianto que já estavam com a vida útil no limite, por novas redes de Polietileno de Alta Densidade – PEAD cuja qualidade garante uma durabilidade de mais de 100 anos. “A Sanasa fez um planejamento de obras para resolver o problema de forma definitiva”, disse o presidente da Sanasa, Lauro Péricles Gonçalves.
Também foram substituídas as ligações individuais e instaladas caixas padrão nos muros das 1.250 residências, garantindo mais segurança aos moradores uma vez que não é mais necessário adentrar o imóvel para fazer a leitura do hidrômetro. Esses serviços contribuem para diminuir ainda mais o índice de perdas de distribuição que hoje está em 20,2%.
Antes de liberar a água aos moradores, a empresa de saneamento fez testes hidrostáticos e a limpeza e desinfecção das redes, garantindo a potabilidade da água.
A aposentada Dalva R. de Almeida, de 76 anos, disse que mora há 43 anos no bairro e sofria com a rotina de falta de água. “Eu tinha que acordar mais cedo para guardar água, pois não sabia como seria o abastecimento ao longo do dia”, completou.
Paralelamente às obras da rede de água, foram substituídos 9 mil metros de redes de esgoto visando o envio dos efluentes à Estação de Tratamento Piçarrão. E as ruas foram cobertas com novo revestimento asfáltico, não apenas nos locais em que as valas foram abertas, mas sim em toda sua extensão.
“A Vila Castelo Branco tinha um sistema sanitário aceitável na década de 60, quando o bairro teve início. Hoje estamos recuperando os setores vinculados à água e ao esgoto e também o asfalto de todo o bairro”, enfatizou o prefeito Hélio de Oliveira Santos.
As obras foram executadas em 18 meses, através de investimentos provenientes do Fehidro e de recursos da Sanasa, totalizando R$ 5,650 milhões.
“Essas obras melhoraram muito o bairro. O asfalto era todo remendado e hoje está impecável”, elogiou Antonio Carlos Gimenes que também mora há mais de 40 anos na Vila Castelo Branco.
Moradias
O prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, ressaltou que em conjunto com o Governo Federal realiza obras como essas que causam um impacto positivo para as crianças que têm um índice cada vez menor de mortalidade, e para os idosos que passam a ter uma esperança de vida maior.
Até o final de março serão aprovadas mais de 10 mil moradias populares para Campinas, graças ao Programa Minha Casa, Minha Vida, lembrando que a cidade foi a primeira do país a apresentar projetos para cerca de outras 30 mil casas populares, dando prioridade às famílias que têm renda de 0 a 3 salários mínimos.
“Zerar o déficit habitacional daqueles que moram em área de risco é um dos compromissos da administração. Podemos dizer que esgoto e moradia popular são importantíssimos na construção de uma cidadadania”, disse o prefeito.