Denominado sistema Campina Verde, esse novo sistema modular móvel de tratamento de efluentes terá capacidade de tratar 2,3 litros de esgoto por segundo e cada unidade poderá atender uma população de cerca de três mil pessoas.
Compacta e operacional, a estrutura móvel conta com um contêiner e dois tanques que, quando não houver mais a necessidade de utilização no local, pode ser levada por um caminhão para outro lugar que tenha a mesma demanda. As ETEs móveis vão evitar construções de estações temporárias que tem a mesma função, mas que são demolidas ou inutilizadas posteriormente.
O sistema operacional da ETE móvel agrega um conjunto de etapas com funções especificas para remoção de carga orgânica do esgoto a ser tratado. Por meio de um processo físico-químico e depois biológico, esse equipamento conta com uma ultrafiltração através de membranas. Por fim, com a remoção de sólidos em suspensão e microorganismos patogênicos, a água já se encontra tratada, limpa e pronta para voltar ao meio ambiente.
Desenvolvido pela Fundespa (Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas) da USP, em parceria com a Sanasa e apoio da Prefeitura de Campinas, o projeto teve um investimento de R$ 690 mil e irá atender o programa do Governo Federal, Minha Casa Minha Vida.