REÁGUA

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Breve Histórico

Em dezembro de 2011, a SANASA foi a única companhia de saneamento a firmar convênio com o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos, integrando a primeira seleção do Programa REÁGUA.
Na qualidade de prestadora de serviços, a SANASA lançou o Projeto de Uso Racional da Água em Escolas Públicas.
Na segunda seleção, ocorrida em 2013, a empresa obteve novo contrato. Dessa vez, as cidades de Indaiatuba e Guarulhos também passaram a integrar o programa.
O Programa Estadual de Apoio à Recuperação das Águas – REÁGUA – foi criado no Estado de São Paulo com o objetivo de apoiar financeiramente ações de saneamento básico, em contribuição à ampliação da disponibilidade hídrica nas Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHIs) com maior escassez. O programa contou com recursos do Banco Mundial.
Mapa indicando 22 Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGHRI):

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Este cenário totalizou 184 municípios, abrangendo as cidades das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – PCJ; Alto Tietê; Sapucaí Grande; Mogi-Guaçu e Tietê/Sorocaba, tendo a viabilidade técnica, econômico-financeira, ambiental e social como requisito básico para aquisição dos recursos disponibilizados a fundo perdido.
Na vertente da conservação de quantidades, o Programa articulou-se em diferentes escalas, desdobradas em ações para otimização da disponibilidade de água bruta, como controle e redução de perdas em sistemas de abastecimento, incentivos ao reúso e uso racional da água.
No componente de uso racional da água, o Programa constituiu, como objetivo específico, a redução do consumo em edificações públicas que apresentaram maiores índices na relação ‘litros, por usuário, por dia’.
Em atendimento a este componente, o Projeto de Uso Racional da Água em Escolas Públicas foi implementado pela SANASA, no período de 2011 a 2016, no município de Campinas.
Campinas pertence à UGRHI 5, território das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – PCJ.

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Para o cumprimento de diretrizes e metas estipuladas pelo REÁGUA, a SANASA definiu o atendimento a 200 escolas, sendo 100 unidades referentes à primeira seleção e mais 100 na segunda seleção.
Estão envolvidos no programa aproximadamente 62.200 alunos, pertencentes aos níveis de ensino infantil, fundamental e médio, abrangendo educação de jovens e adultos.
Abaixo, uma mostra da placa de identificação instalada nas escolas para comunicação com a comunidade do entorno.

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Em 2016, a SANASA melhorou o indicador de consumo de água nas escolas dos Projetos de Uso Racional da Água em Escolas Públicas – REÁGUA, atingindo 60,9% de redução. Esse foi o ano dedicado à conclusão da implantação das ações e à fase de manutenção e monitoramento dos resultados de consumo que correspondem a uma redução mínima de 25%, sendo que em nenhuma hipótese o consumo pode ultrapassar 25 litros de água per capita.
O cumprimento de metas de redução é ilustrado pelo fato de que, antes do início do projeto, o consumo médio mensal das escolas era de 38.438 m³ e, em 2016 (período de janeiro a outubro), esta média passou a ser de 15.026 m³, representando uma redução de 60,9%. Esse indicador equivale ao resultado obtido com o atendimento de meta em 93% (noventa e três por cento) das unidades escolares envolvidas. O volume de água economizado é suficiente para abastecer em torno de 7.000 (sete mil) pessoas por mês, tendo como base o volume de 110 (cento e dez) litros por pessoa, conforme recomendado pelas Nações Unidas.
A adoção de equipamentos economizadores de água certamente contribui para a redução de consumo mensal. Porém, há de se considerar que a perenidade do projeto e dos resultados obtidos está associada ao envolvimento comunitário e à aplicação do SMR (Sistema de Medição Remota), adquirido para monitoramento do consumo das escolas do Projeto Reágua, Tal sistema é o mesmo adotado para macromedidores e grandes consumidores. A ferramenta possibilita a rápida identificação de eventuais vazamentos nas instalações hidráulicas, permitindo providências imediatas e reduzindo significativamente as perdas de água. A SANASA é responsável por manter em operação o SMR instalado nas escolas, como forma de garantir a sustentabilidade dos projetos, uma vez que o sistema identifica consumos anormais e envia alarmes aos responsáveis pela manutenção. Ao finalizar as ações do REÁGUA, em 2016, a SANASA estabeleceu uma estratégia que garante a manutenção dos processos de continuidade, engajando as escolas e todos os segmentos ligados às secretarias municipal e estadual de educação. Esses stakeholders contam com o Manual Prático, que contém informações sobre o projeto, e com o Guia de Manutenção e Conservação, que apresenta especificações técnicas, informações e dicas sobre os equipamentos adotados. Ações de educação ambiental complementam o processo de fortalecimento da participação das comunidades locais.
A partir desta experiência, foram possíveis o trabalho interdisciplinar, por meio do alinhamento da engenharia e educação ambiental, e o apoio e o envolvimento de representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar.



-AS - 10/05/2019



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