TRANSPARÊNCIA PÚBLICA

LINHA DO TEMPO

1887 - Fundada a primeira Companhia Campineira de Águas e Esgotos

1924 - Surge a Repartição de Águas e Esgotos de Campinas, posteriormente Departamento de Águas e Esgoto (DAE)

1974 - Nasce a SANASA

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O primeiro abastecimento público de Campinas aconteceu ainda no século 19, mais precisamente em 1875. Uma proposta do engenheiro Jorge Harrat venceu a concorrência aberta para construir e abastecer chafarizes no centro da cidade. A água, gratuita para a população, vinha das nascentes do córrego Tanquinho, que se localizam sob a quadra formada pelas avenidas Francisco Glicério e Aquidabã e as ruas Regente Feijó e Uruguaiana, seguindo em tubos de ferro fundido até os chafarizes. A obra demorou 18 meses para ser concluída e custou 27 contos de réis.

Doze anos depois, com a cidade crescendo rapidamente, e já se destacando como centro político e intelectual, um grupo de cidadãos, onde se destacava Bento Quirino dos Santos, fundou a Companhia Campineira de Águas e Esgotos. Uma lei, a de número 51, de 22 de fevereiro de 1881, garantia à CCAE o direito de estabelecer "um serviço completo de água potável e esgotos" por 60 anos, concessão essa que, em 1892, foi aumentada para 90 anos.

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A captação da água que serviria Campinas foi feita nos riachos Iguatemi e Bom Jardim, que ficavam a 18 quilômetros da cidade, onde hoje está o município de Vinhedo, região chamada então de Vila da Rocinha. Dali, após ser filtrada em filtros lentos de areia, a água seguia em tubos de aço de 15 polegadas de diâmetro para um reservatório de 3 mil m3. Dois setores altimétricos se incumbiam de distribuição através de tubulações inglesas de ferro fundido. O começo do ano de 1891 marcou também o início do abastecimento das residências campineiras que abrigavam então uma população de 16 mil habitantes.

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O sistema de abastecimento, embora considerado modelo no país, em menos de 30 anos se tornou insuficiente. Para ampliar e melhorar os serviços, a concessionária solicitou ao poder público aumento nas tarifas, então cobradas sem aferição de hidrômetros domiciliares. O pedido foi considerado descabido e a Companhia Campineira de Águas e Esgotos acabou sendo encampada, através da Resolução 746, de 7 de dezembro de 1923. A partir do primeiro dia do ano seguinte, a CCAE desaparecia, dando lugar à Repartição de Águas e Esgotos, denominação que duraria até 29/12/1952, quando foi elevada ao "status" de Diretoria.

De 1924 até 1935, apesar dos aumentos nas tarifas, os serviços oferecidos a população pela Repartição de Águas e Esgotos, foram tornando-se piores. Só em 1936, quando entrou em funcionamento um novo sistema de abastecimento de água é que Campinas restabeleceu a tradição de bem servir o público.

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O novo sistema se constituía de uma captação do Rio Atibaia conjugada com uma bem aparelhada Estação de Tratamento de Água que se completava com uma verdadeira malha ampliada da rede de distribuição, com sub-adutoras, reservatórios, estações de recalque e canalizações distribuídas suficientes para os próximos 20 anos.

A Diretoria de Águas e Esgotos se transformou em Departamento para, em 1974, dar lugar a uma Empresa de economia mista, com maioria das ações pertencentes ao poder público (99,99%). Assim nasceu a atual Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A - a SANASA.

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PC - 16/07/2013